Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 13



Capítulo 13

Capítulo 13

A aflição se apoderou de Noe de maneira abrupta, e ele, com uma voz embargada, rebateu: “Tem coragem de dizer isso de novo?”

Inês manteve–se calada, apenas o fitando com aqueles olhos que, um dia repletos de amor por ele, agora transbordavam ódio.

Ela falou: “Noe, você me mandou para a cadeia por cinco anos, cinco longos anos. Percebi que, independentemente de ser inocente ou não, o que realmente importa é você, que nunca depositou sua confiança em mim, nem por um instante.”

Sua voz era fria e rápida, tratando Noe como alguém insignificante e, mais profundamente, como se tentasse feri–lo com toda sua força.

Inés sorriu ironicamente: “Não me diga que agora percebeu que ainda existe uma velha chama entre nós?”

A raiva nos olhos de Noe se quebrou por um momento. Ele se levantou e agarrou Inês pelo pescoço com violència.

Sob seu olhar frio, sua expressão sofisticada se cobriu de gelo, e ele sorriu com crueldade para Inês: “Quem te fez tão audaciosa, hein?”

“Você pensa que saiu da cadeia e agora se tornou forte?”

Inês sentiu o frio envolvê–la enquanto ele apertava seu pescoço, e à medida que lutava por ar, sua respiração se acelerava. Ela disse: “Noe, foi você quem me ensinou

a ser assim!”

Noe estremeceu, sentindo como se o sangue em suas veias corresse ao contrário.

Sob seu aperto, Inês deu uma risada fraca: “Fique tranquilo, contanto que você me devolva meu filho, eu, Inês, juro que desaparecerei da sua vida para sempre! Mesmo que eu morra, você não terá notícias minhas!”

Noe a olhou incrédulo, perguntando com dor: “O que você está dizendo?”

De repente, Inês começou a se debater com força, conseguindo se livrar da mão de Noe. Ela caiu no chão, e seus joelhos encontraram o piso de madeira com um baque surdo, mas ela não emitiu som algum e, em seguida, se levantou vacilante diante dele.

Ela disse: “Noe, você aniquilou todo o amor que eu tinha por você, o que mais você deseja de mim? Não me resta mais nada para oferecer, e a família Guedes também

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foi engolida por sua ganância. Noe, eu te suplico, me deixe em paz, por favor?”

“Me deixe em paz, por favor?”

Essas palavras simples atingiram o coração dele como uma lâmina, revivendo a dor que sentiu ao vê– la ser levada pela polícia cinco anos atrás. Os olhos de Noe se estreitaram de repente, e sua voz se tornou rouca: “O que você quer, afinal?”

“Essa pergunta deveria ser minha.”

Quando Inês ergueu a cabeça, a emoção em seus olhos estava estilhaçada. Ela nunca imaginou que, mesmo fugindo por cinco anos, ainda não conseguiria escapar da sombra de Noe.

“Eu te amei e, por isso, paguei o preço de cinco anos na cadeia. Noe, me deixe viver em paz, por favor?”

Ao ver a expressão no rosto de Inês, Noe sentiu um nó na garganta e, perturbado, ajustou a gola da camisa, evitando encontrar o olhar dela. Disse em voz baixa: “Você quer o filho? Está bem. À noite, encontre–me no Clube MAGO e me faça companhia enquanto bebo com um cliente.”

Inês o encarou incrédula, os olhos arregalados, e o confrontou: “Noe, você quer que eu vá beber com você?”

Noe lhe lançou um olhar frio: “Pois bem, não é para ter seu filho de volta? Não é capaz de fazer isso?”

Inês recuou alguns passos, balançando a cabeça em negação: “Eu nunca serei tão cruel quanto você…”

Ela parou de falar e de repente sorriu novamente, apesar das lágrimas ainda. penduradas em seus olhos, Inês sorriu para ele: “Tudo bem, Sr. Serpa, se você já disse, qual é o sentido de não obedecer? É apenas uma noite de companhia. Se eu puder ter meu filho de volta, eu faria qualquer coisa!”


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